Isto é para refletir um pouco sobre nossas práticas escolares, pois estou ciente que o problema relatado nesta notícia é muito mais comum que o que podemos imaginar:
Alunos copistas são a nova face do analfabetismo funcional, que chega a atingir um terço da população brasileira.
Já viu a notícia? Eu sinceramente acredito que não é uma nova face, já é muito antiga, mas provavelmente agora é que tem recebido a atenção dos especialistas.
Enquanto não chegam as conclusões deles e novas propostas de ações corretivas/preventivas vou propor um teste simples e rápido para você saber se está tendo esse problema em sua sala de aula.
Experimente fazer um ditado e ver o que acontece. Se seus alunos tiverem dificuldades para passar para o caderno as informações que você está ditando é muito provável que você tenha alunos com esse problema referido acima.
Então proponho mudar aos poucos as práticas e não escrever tudo na lousa.
Fale mais sobre os conteúdos e escreva menos, faça alguns ditados com frequência e peça para eles explicarem o que entenderam, obrigue a escrever o que estãoe escutando e não apenas sobre o que está escrito na lousa, promova atividades de retextualização, etc. Dessa forma estará estimulando novas capacidades e habilidades intelectuais nos alunos.
Você tem alguma experiência ou comentário que queira fazer sobre este tema?
2 comentários:
Pra mim, um professor que escreve tudo é um sonho inexistente. Eu tenho problemas com a audição e, mesmo assim, minha professora de alemão dá aulas sem nem tocar na lousa. O rendimento da sala é péssimo nesta matéria.
"O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo.(Confúcio)
Prezado anônimo,
Nesse caso, quando existem alunos com necessidades especiais a didática deveria ser outra, adaptada para ajudar esse aluno nas limitações que tenha.
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