18 de nov. de 2020

Curso TDMA. Parte 5. A propósito de vídeos.

No curso foram apresentadas diversas possibilidades tecnológicas e metodologias ativas, e algumas delas tem que ver com vídeos.

Temos que reconhecer que uma das mudanças mais evidentes neste tempo pandêmico tem sido o reposicionamento do foco nas tecnologias e muitas das possibilidades tecnológicas atuais em matéria de comunicação passam e perpassam os vídeos, os quais ganharam um protagonismo sem precedentes na comunicação em geral e na educação realizada à força de forma não presencial, chame-se EOL, EaD ou ERE. É graças ao vídeo que possibilidades como a aula invertida (Flipped Classroom) ganharam notoriedade nos últimos tempos. 

A importância dos vídeos é tão grande neste momento que senti necessidade de organizar o que já tinha sobre esse tema e fazer curadoria de conteúdos adicionais. Com tudo isso em mãos iniciei uma lista na qual reúno trabalhos acadêmicos sobre uso de vídeos na educação [link], mas pelo outro lado, não deixamos de trabalhar intensamente como docentes com ferramentas de webconferência, nas aulas virtuais e elaborando diversos materiais em vídeo para momentos assíncronos.

Vale tudo neste momento e até resgatei o velho Power Point, assim como o Microsoft Fotos, para produção de vídeos, tanto para aulas diversas como para materiais de apoio.

Um exemplo de material de apoio em vídeo é este que tenta ilustrar as diferenças entre os processos de interação chamados de cooperação  e colaboração e tentando relacionar com as possibilidades tecnológicas de épocas diferentes. Na realidade pensei primeiro em oferecer essa informação como um gif animado, mas com tantas animações inseridas o gif a partir do Power Point ficou bastante grande. Dessa forma optei por oferecer esse material no formato mesmo de vídeo. 

 

Este material de apoio pode ajudar para compreender melhor duas noções importantes no curso de Introdução à EaD, entre tantas outras necessárias: as diferenças entre uma interação cooperativa e uma interação colaborativa. A colaboração foi facilitada pela web 2.0 (a web social).

Outros materiais são elaborados para tentar visualizar as diferenças entre a web 1.0 e 2.0.



Em outro caso, o Moodle parou de funcionar por um par de dias, quase no início do curso na minha universidade, assim que para não perder a semana tive que preparar rapidamente outro vídeo com explicações e instruções sobre as atividades realizadas e futuras, que apresento aqui no segundo exemplo em vídeo, pois ele não envolve alunos:


Com a pandemia tivemos que virar rapidamente professores proficientes no trabalho com mídias que geralmente não produzimos, já que no caso dos vídeos, geralmente somos consumidores e não produtores de materiais didáticos nesse formato.

E vocês? Tem alguma experiência que possam comentar aqui?  

12 de nov. de 2020

Curso TDMA. Parte 4. Docentes "transeuntes digitais". A propósito de um novo livro.

fonte da imagem: Metrópoles, 01-09-2019. 

Agora mesmo estou lendo um capítulo de um livro que acabou de ser disponibilizado (em espanhol) e seus autores colocam o docente antenado como um "transeunte digital", isto é "um docente que:

- Centra seu olhar nas questões pedagógicas para se ocupar também da dimensão tecnológica.

- Tem clareza nos objetivos educativos de suas propostas.

- Explora novas estratégias para ensinar, indaga, cria, pergunta, tece redes com outros docentes e estabelece novas relações com os estudantes, se forma continuamente, experimenta e se arrisca". 

Desculpem a tradução grosseira que fiz. O texto chegou 10 minutos atrás, mas decidi compartilhar e traduzir aqui em primeira mão porque acho que tem tudo a ver com a linha que está sendo apresentada e discutida no curso TDMA relatado nas postagens anteriores. 😉



Fonte:  Rogovsky, C; Chamorro, F.  Docentes interpelados. In: Cómo enseñar a aprender. Buenos Aires, Argentina. Editorial La Crujía, 2020. Disponível em http://www.pent.org.ar/institucional/publicaciones/como-ensenar-aprender-capitulo-2-docentes-interpelados

11 de nov. de 2020

O curso TDMA. Parte 3: Comentários adicionais sobre documentos de Google Docs

Entre tantas coisas interessantes que encontrei no curso de Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas (TDMA), algo que me chamou a atenção e que não demorei para implementar nas minhas próprias práticas pedagógicas foi a possibilidade de que os alunos comentem textos colocados no Google drive.

Após algumas orientações iniciais por minha parte, os alunos não tiveram grandes dificuldades para entender e abraçar a proposta que já utilizei com textos e turmas diferentes.

É até difícil acreditar o fácil que é trabalhar dessa forma.

Como não tinha pensado nisso antes?

Até agora são positivos os comentários coletados sobre este  procedimento.

Seguem duas imagens para ilustrar a proposta com uma das apostilas que elaborei, neste caso para a disciplina de Introdução à Educação a Distância:





O curso TDMA. Parte 2

 O curso TDMA ministrado pelos reconhecidos professores Dênia Falcão e José Manuel Moran eu diria que é até embriagante. Por um lado, pelo conhecimento que estamos tendo e, pelo outro lado, porque a participação e interdependência positiva criada entre os professores e alunos incentiva todos a conhecer e participar mais.

No primeiro café a professora Dênia esclareceu algumas dúvidas que surgiram, por exemplo, no uso do Padlet. Também mostrou como preparar rapidamente sites com o Google sites.


 Agora cabe a nós continuar fazendo as leituras e praticar com as possibilidades que são mostradas.