4 de ago. de 2024

Legado para a época pós-pandemia na aprendizagem mediada por tecnologias

 Hoje, domingo, estava limpando algumas pastas do HD do computador e encontrei esta apresentação que gravei em vídeo para os docentes recém-empossados na minha universidade no ano de 2022, em um período pós-pandemia. O vídeo tinha ficado até agora como não listado, ou seja, não visível.

Foi uma apresentação feita a convite da Prograd e Proford da minha universidade com foco na ética e tecnologia. 

Depois de assistir de novo esse vídeo percebi que nele coloquei algumas ideias desenvolvidas na pandemia na época do ensino remoto emergencial que poderiam ser úteis ainda nos tempos atuais, por exemplo, a ideia do docente maker ter uma mentalidade de desenvolvedor de aplicativos na hora de preparar as trilhas e materiais de aprendizagem.  

Achei interessante a apresentação, e por isso a divulgo, agora neste blog.


 Desculpem o portunhol. 😉

16 de jul. de 2024

Fiz um pacto com meus alunos em relação com a IA, mas...

 

Esta semana, na primeira aula do semestre da disciplina de estágio de espanhol, estabeleci um compromisso com meus alunos ao apresentar-lhes a tarefa para a semana seguinte.

Eles devem realizar uma análise pessoal de três das dez competências gerais presentes na BNC-Formação (Brasil, 2019). Expliquei que essas competências espelham aquelas da BNCC (Brasil, 2018), porém adaptadas para professores.

Combinei com eles que nessa tarefa não seria usada a IA para produzir o texto. O valor residiria na riqueza das opiniões pessoais embasadas na leitura atenta das competências selecionadas, pois as análises e comentários seriam únicos, singulares, devido às diferentes experiências de vida e opiniões que eles possuem.

Destaquei que em caso de eu perceber que o texto fosse produzido pela IA resultaria em nota zero para essa tarefa semanal. Simples assim.

Reconheço que enfrentaremos desafios crescentes, especialmente agora, com serviços de IA que buscam "humanizar" textos (ou seja, remover pistas de que foram gerados por IA para evitar detecção de plágio). No entanto, tenho me familiarizado com chatbots e suficientes exemplos de textos gerados por IA que eu e outros professores temos recebido dos alunos, como para poder reconhecer esses padrões. 

Em última análise, meu objetivo com o "pacto" foi incentivar um senso de responsabilidade e tentar mitigar a dependência crescente de alguns alunos em relação à IA. Percebo que alguns são novatos no assunto, enquanto outros já são especialistas no uso da IA.

De qualquer forma, ao longo do semestre, exploraremos várias possibilidades da IA para outras tarefas específicas, que sempre serão baseadas em evidências - incluindo o compartilhamento dos links de conversas geradas com os chatbots. No entanto, neste caso inicial, a tarefa foi uma reflexão pessoal sem o auxílio dessas ferramentas.

Na mesma aula aconteceu um fato meio paradoxal e engraçado. Em uma dinâmica que organizei para classificar características como pertencentes a aulas antigas ou modernas, surgiu o termo "rubricas de avaliação". Ao perceber que não estavam familiarizados com o termo, sugeri que pesquisassem sobre ele para a próxima aula, utilizando Perplexity, um dos chatbots que costumo apresentar e usar com os alunos. 

Devemos pensar que neste segundo caso, também existe uma intencionalidade pedagógica clara por minha parte quando recomendei o uso específico de um recurso. Eu sei o que o Perplexity costuma gerar nessa indagação específica.

Como podem perceber neste breve relato, não estou ignorando a IA, mas sim focando em usos específicos e resultados concretos e compartilháveis que serão discutidos com os alunos. Além disso, reconheço a importância de incorporar diretrizes específicas sobre IA nos contratos didáticos estabelecidos entre professores e alunos.

Esta é uma decisão pessoal, mas sinto falta de poder discutir esses temas complexos com meus colegas. A verdade é que ainda não tivemos oportunidades para isso, o que é lamentável, pois parece que estamos desamparados nessas questões. Além disso, sinto falta de diretrizes claras da universidade sobre o uso de IA na educação universitária. 

Mais tarde, compartilharei como foi essa experiência.

15 de fev. de 2024

Exame Online de Proficiência Leitora (inglês ou espanhol) para pós-graduandos

 

Imagem: Charlotte May - Pexels

Estão abertas as inscrições para a primeira aplicação do Exame Online de Proficiência Leitora (PROLEITURA) no semestre 2024.1 organizado pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Os exames serão realizados de maneira remota nas seguintes datas:

2° - aplicação: 23 de fevereiro
3° - aplicação: 22 de março
4° - aplicação: 26 de abril
5° - aplicação: 31 de maio
6° - aplicação: 26 de julho

A taxa de inscrição no PROLEITURA é de 75 reais para alunos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Para as demais pessoas interessadas, a taxa de inscrição é de 150 reais.

O PROLEITURA oferece certificação de proficiência em leitura acadêmica em língua inglesa e espanhola desde 2019, certificando mais de 2000 alunos de pós-graduação.

O PROLEITURA é composto por dois textos de divulgação científica na língua alvo do exame e 16 questões, sendo 14 questões de múltipla escolha e duas questões dissertativas que requerem respostas curtas em relação a informações nos textos. Todo o exame é elaborado na língua portuguesa e as perguntas dissertativas podem ser respondidas em português ou na língua alvo do exame.

Minha opinião é que, na realidade, todos os futuros professores de línguas estrangeiras deveriam conhecer e fazer os dois simulados ou pelo menos aquele da língua que estudam, pois responder as perguntas e refletir sobre os processos realizados será muito interessante e útil para qualquer docente.

Estes são os links diretos dos simulados:

1- Espanhol. https://forms.gle/Bwx7W59kphhD5d3d8
2- Inglês. https://forms.gle/5GmzuEbpnZkwRzTB7

Mais informações em:
https://celis.ufersa.edu.br/inscricao-proleitura/